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O Futuro do INTER

 

Entre continuidade x ruptura, melhor resultado seria o empate.

 

05/09/2023

 

Destino do Clube será definido nas próximas semanas; nosso sonho Colorado tem taça no armário e chapa única na eleição.

 

O Sport Club Internacional joga o seu destino nas próximas semanas. No campo, sabemos, temos jogos decisivos, em que a união da torcida pode fazer a diferença para conquistarmos novamente a América e também mantermos a dignidade na elite do futebol nacional.

 

Fora do campo, e de forma paralela, temos o processo eleitoral em curso. Mais uma vez, a união das Coloradas e dos Colorados, também nesta esfera, pode ser um divisor de águas na história do Clube.

 

Hoje enxergamos apenas dois caminhos logo adiante: o almejado sucesso ou o corriqueiro fracasso nos gramados, ambos com impactos definitivos na eleição que se avizinha para o Conselho de Gestão. 

 

Parece injusto que o resultado de campo seja o único e principal fator a pesar na importante escolha, pessoal e política, entre a continuidade ou a ruptura na administração. Mas é o futebol, que apesar de depender de processos complexos, ainda vive do curto prazo por estas plagas.

 

Alheia à troca interna de farpas, a Nação Colorada quer a mesma coisa: o Inter campeão, conduzido pelos colorados/as "mais preparados" e com o auxílio dos melhores profissionais. Também temos sonhos, não ilusões.

 

Para começar, não há salvador da pátria. Futebol é coletivo. Não dá pra ganhar se não houver time. Vale o mesmo para a gestão do clube. O tempo do cartola mito, que batia na mesa, fazia e acontecia, já acabou faz tempo. A exigência é cada vez maior por dedicação, profissionalismo e trabalho de equipe.

 

Antes de pensarem em lançar seus nomes proeminentes, com viabilidade eleitoral ou para barganhar cargos, os movimentos políticos no Conselho Deliberativo fariam muito bem ao Inter se sentassem para tentar construir, buscando consensos mínimos possíveis, um belo e robusto projeto para tornar nosso Colorado o Número 1 das Américas. Hein? Seria o sonho de todo o torcedor. 

 

Definidas as linhas gerais de um projeto, aí sim, partiriam para debater quais seriam os melhores nomes para quais funções, independentemente do peso político de cada um. Claro que isso exigiria um desapego e uma impessoalidade difícil de encontrar em qualquer agrupamento humano.

 

O fato é que nenhum movimento do Clube conseguiria tornar um plano desses realidade sem contar com todo o apoio disponível. Jogador até pode ter vaidade, se resolver o jogo. Dirigente, não deveria ter, nem que sua gestão seja repleta de títulos.

 

Como torcedores, deixamos de perceber o momento em que a política do clube passou a se parecer e a funcionar quase como a política profissional dos partidos. Não significa que as divergências não devam ser expressadas e as diferenças estabelecidas. Significa apenas que não deveria se tornar o que vemos hoje como sendo fundamentalmente uma disputa pelo poder. Afinal, estamos mais preocupados com as personalidades ou com a instituição?

 

Na Libertadores, lutamos por uma grande conquista, após termos batido na trave em anos recentes. No Brasileirão, brigamos apenas pela dignidade. De qualquer modo, cada jogo que resta será uma decisão. Precisamos estar fechados com o time. Seremos capazes de torcer contra por oposição política ou apenas para validar alguma tese?

 

Daí vem a questão principal que já começa a perturbar o nosso sono, além do Fluminense, adversário da semi: continuidade ou ruptura? O que é melhor para o Sport Club Internacional neste momento, em que mais um processo eleitoral se aproxima? Na nossa humilde opinião, o melhor para o Inter é contar com cada Colorada e cada Colorado com disposição de trabalhar pelo Clube.

 

Por isso, na disputa entre continuidade x ruptura, o melhor para a instituição, a nosso ver, seria um empate. O que isso quer dizer: por que não pode haver uma grande concertação entre os movimentos para  uma eleição com chapa única, em que os principais nomes comporiam o Conselho de Gestão dos sonhos, invejado como o melhor do Brasil?

 

A palavra final, nesse modelo, não seria nem do presidente e nem do vice A, B ou C. Seria dos sócios-torcedores em assembléia, como deve ser, para continuarmos honrando o título de Clube do Povo. Sonhadores, provocadores, ingênuos, românticos... Não importa. De fato, somos e continuaremos sendo somente Colorados apaixonados. Como todo torcedor, aprendemos a acreditar que para o S.C. Internacional nada é impossível. 

 

Movimento Bandeira Colorada